Chega uma fase na vida em que é inevitável: não se é mais criança, mas ainda não se é adulto. A adolescência é uma fase de intenso desenvolvimento. E, em muitos casos, nem a família nem o próprio adolescente sabem lidar com tantas mudanças que se manifestam de diversas formas, inclusive afetando a saúde. Pouca gente sabe, mas existe uma área da medicina específica para o atendimento de adolescentes: a hebiatria.
Não há doenças especificamente ligadas à adolescência, mas alguns males se manisfestam com maior frequência nessa fase, como bulimia ou anorexia, que têm a ver com a não aceitação do próprio corpo, e problemas na coluna, relacionados a erros de postura provocados pelo excesso de peso das mochilas ou pelas muitas horas em frente ao computador. “Qualquer pediatra pode atender adolescentes, mas, muitas vezes, quando o jovem chega aos 12 ou 13 anos pede aos pais para não ir mais a um médico que só atende crianças”, explica Paulo César Pinho Ribeiro, presidente do departamento de adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Como o corpo do adolescente ainda está em formação, é preciso ter cuidado especial com a escolha dos medicamentos, como explica Talita Poli Biazon, hebiatra do Hospital Santa Catarina, de São Paulo. “Não podemos dar medicamentos indicados para adultos e, ao mesmo tempo, não podemos mais tratar o adolescente como criança”, esclarece. Ribeiro afirma que apenas 30% das queixas feitas em consultório por adolescentes são físicas, as outras 70% são de base psicossocial, como conflitos com a família, dificuldades na escola, problemas com a autoimagem. “O hebiatra está alerta para os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos adolescentes”, diz.
Maurício de Souza Lima, do departamento de hebiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, concorda e afirma que, em muitos casos, nem é preciso medicar. “Um adolescente de 14 anos que ainda não entrou na puberdade e tem cara de 11 sofre porque não é chamado pelos amigos para participar de alguns eventos. Então, ele chega ao consultório querendo remédio, mas uma boa explicação sobre o ritmo do crescimento dele resolve o problema”, conclui.
Não há doenças especificamente ligadas à adolescência, mas alguns males se manisfestam com maior frequência nessa fase, como bulimia ou anorexia, que têm a ver com a não aceitação do próprio corpo, e problemas na coluna, relacionados a erros de postura provocados pelo excesso de peso das mochilas ou pelas muitas horas em frente ao computador. “Qualquer pediatra pode atender adolescentes, mas, muitas vezes, quando o jovem chega aos 12 ou 13 anos pede aos pais para não ir mais a um médico que só atende crianças”, explica Paulo César Pinho Ribeiro, presidente do departamento de adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Como o corpo do adolescente ainda está em formação, é preciso ter cuidado especial com a escolha dos medicamentos, como explica Talita Poli Biazon, hebiatra do Hospital Santa Catarina, de São Paulo. “Não podemos dar medicamentos indicados para adultos e, ao mesmo tempo, não podemos mais tratar o adolescente como criança”, esclarece. Ribeiro afirma que apenas 30% das queixas feitas em consultório por adolescentes são físicas, as outras 70% são de base psicossocial, como conflitos com a família, dificuldades na escola, problemas com a autoimagem. “O hebiatra está alerta para os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos adolescentes”, diz.
Maurício de Souza Lima, do departamento de hebiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, concorda e afirma que, em muitos casos, nem é preciso medicar. “Um adolescente de 14 anos que ainda não entrou na puberdade e tem cara de 11 sofre porque não é chamado pelos amigos para participar de alguns eventos. Então, ele chega ao consultório querendo remédio, mas uma boa explicação sobre o ritmo do crescimento dele resolve o problema”, conclui.
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