sábado, 30 de maio de 2009

Polêmica e Realidade : A Índia... que não aparece na Globo


Fonte: Folha Universal
http://folha.arcauniversal.com.br/integra.jsp?codcanal=10032&cod=144903&edicao=894

Nos anos 70, o respeitado economista Edmar Bacha cunhou uma expressão que se tornaria célebre para definir o Brasil e sua distribuição de renda. Segundo ele, o País seria a “Belíndia”, mistura da rica e pequena Bélgica, com a gigantesca e miserável Índia.
A expressão continua atual, principalmente na referência à Índia. Apesar de ser uma potência emergente e a 12ª economia do mundo, ainda concentra inúmeras diferenças sociais, religiosas e políticas. E apresenta um quadro de misérias chocantes, mesmo se comparada a pontos como a África e o Haiti.
Circula na internet um texto e um vídeo com imagens que exibem a situação dos pobres indianos, vivendo em moradias de lata, no meio do lixo e abutres. Há imagens de corpos e ossos, humanos e de animais, boiando nas águas do rio Ganges, em Nova Délhi, utilizadas pelos hindus em rituais de purificação.
Ou seja, bem diferente das imagens exibidas pela “Rede Globo” em seu folhetim das 20h, “Caminho das Índias”, em que a Índia é um cenário de fausto e luxo, onde, ao invés de carcaças de animais e depósitos de corpos humanos, o que boia no rio são flores. A Índia miserável, sem saneamento básico e com a população abaixo da linha da pobreza não aparece na novela. Curiosamente, uma fantasia tão positiva não é usada pela “Rede Globo“ quando trata-se de retratar personagens evangélicos, apresentados sempre de forma caricata.
A Índia que a “Globo” não quer mostrar esconde um povo que continua pobre, pois o crescimento favorece apenas uma faixa da população. A Índia, que recebe altos investimentos em setores de tecnologia da informação, serviços e telecomunicações, melhorou em algumas áreas urbanas, mas a Índia rural, que abriga 60% da população, sofre com uma mão-de-obra sem qualificação.
Uma parte significativa da população continua à margem do progresso, habitando favelas de lata e sem saneamento básico ou higiene como aliás mostra o longa “Quem quer ser um milionário?”, vencedor do Oscar de melhor filme de 2008. Na quarta-feira (14), a polícia indiana teria agredido o ator mirim Azharuddin Mohammed, um dos protagonistas do filme, e destruído o casebre feito de bambu e latas, em uma favela onde ele morava, em Mumbai. O próprio governo reconheceu ser uma vergonha nacional o contingente de crianças doentes e debilitadas, que andam pelas ruas com sintomas de desnutrição.
Um recente relatório do Programa Mundial de Saúde apontou que o país abriga mais de um quarto dos famintos do planeta, o que equivale a 230 milhões de pessoas.
O índice Global da Fome apontou a fome em Mahhya Pradesh, um estado da Índia central, como alarmante, segundo reportagem do “New York Times”, colocando a região no mesmo triste patamar do Chade e da Etiópia.

NOVIDADE : Vida no campo


Por Guilherme Bryan
guilherme.bryan@folhauniversal.com.br

Ainda este mês, estreia na “Rede Record” o programa “A Fazenda”. Criado pela empresa 2waytraffic, da Holanda, o formato do novo reality show já fez sucesso em 40 países.
E está sendo preparado em sigilo absoluto. Sabe-se apenas que contará com 14 personalidades que deixaram o palco e os holofotes de lado para serem vigiadas 24 horas por dia por 36 câmeras numa fazenda em Itu, interior de São Paulo.
Para disputar o prêmio de R$ 1 milhão, os astros terão de passar por provas difíceis para quem sempre morou na cidade grande, como tirar leite de vaca e apanhar ovos de galinhas. “A grande atração é ver não só celebridades num reality show, o que já aconteceu na televisão, mas numa fazenda, onde não estão acostumadas a viver”, garante o diretor do programa Rodrigo Carelli.
Até agora, os participantes não foram revelados, o que fez com que a imprensa citasse cerca de 60 nomes diferentes, como a ex-miss Natália Guimarães, o ator Dado Dolabella, a atriz Luciele di Camargo, a cantora Danni Carlos e Mariana Mantega, a filha do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo Carelli, de todos os famosos citados na mídia, apenas oito estarão no programa. “Serão sete homens e sete mulheres, entre atores, atletas, cantores, modelos e personalidades.
Há pessoas do elenco da 'Record', mas não serão maioria”, revela o diretor do programa.
A fim de esquentar a expectativa, estão sendo exibidas vinhetas com cenas de cada astro, mas sem revelar a identidade deles.
A apresentação de “A Fazenda” ficará a cargo de Britto Jr., que está dedicando 20 dias aos ensaios. “Acredito que me chamaram pela credibilidade e jogo de cintura. Posso dizer que já me sinto preparado. Para não ficar parecido com o Britto Jr. do 'Hoje em Dia', estou treinando na frente do espelho como seria o texto de abertura e o de eliminação”, se diverte.

Sociedade : Ódio e terrorismo


A internet pode ser um ótimo meio de troca de informações e contato entre pessoas, mas também funciona como campo de atuação de grupos que praticam a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, o ódio e o terrorismo. Em 2008, cresceu 25% a presença desses grupos em sites de redes sociais, como Facebook, MySpace e YouTube, segundo relatório do grupo judaico de defesa dos direitos humanos Simon Wiesenthal Center.
O grupo, que há 10 anos monitora a rede mundial de computadores, localizou mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de bate-papo, vídeos e jogos eletrônicos promovendo o preconceito, principalmente, contra judeus, católicos, gays, mulheres e imigrantes. Entre os inúmeros exemplos está o jogo “Special Operation 85 – Hostage Rescue”, criado por uma organização iraniana, onde é preciso encontrar cientistas nucleares reféns de norte-americanos no Iraque e detidos numa prisão de Israel.
Em comunicado, o Simon Wiesenthal Center lamentou: “Cada aspecto da internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o ‘inimigo’, arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro de 2001, recrutar e treinar terroristas para a guerra.”
Sérgio Amadeu, autor do livro “Exclusão Digital: a miséria na era da informação”, acrescenta: “Não é a internet que gera a prática antissemita.
Ela reproduz a diversidade cultural do planeta. E, no momento em que há confrontos mundiais importantes, o uso da rede é mais intenso e rápido.
O especialista não acredita no predomínio destes grupos na rede. “A maioria das pessoas não é favorável a esse tipo de ação, que, no Brasil, se enquadra como crime no código penal”, finaliza. (G.B.).

Só Alegria : Sonho Possível


O autor do projeto Cimento Social, senador Marcelo Crivella, nem esperou o fim do segundo turno da eleição para a Prefeitura do Rio em 2008, do qual ficou de fora, para retomar as reformas inacabadas pelo Exército Brasileiro, responsável pelas obras inicialmente.
Com recursos próprios – venda de CDs e direitos autorais –, Crivella já reformou 100 casas e visa beneficiar 29 famílias com novas moradias. No último dia 7 de maio, ele entregou a primeira casa pré-fabricada, com 60 metros quadrados, e mobiliada para o casal Cisléia Bento, de 44 anos, e Carlos Eduardo Rosa, de 26, que tem 4 filhos.
“Isto representa o Cimento Social, o que imaginávamos que o Exército iria fazer. Esta casa serve como modelo para que outras possam ser feitas”, ressaltou o senador.
O Cimento Social, que prevê a reforma de 782 casas no morro da Providência, no centro do município do Rio de Janeiro, está paralisado. “O discurso não era uma bandeira política, mas o projeto de quem ama o Rio e que quer atender as comunidades carentes. Esperamos que este modelo possa ser multiplicado”, destacou o reverendo Guilhermino Cunha, da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

Destino sombrio

Por Andrea Miramontes andrea.miramontes@folhauniversal.com.br

Há 2 anos, Viviane*, de 22, semianalfabeta, trabalhava como doméstica em São Paulo quando recebeu um convite que parecia irrecusável: trabalhar em um restaurante em Bilbao, na Espanha, com todas as despesas de viagem, casa e comida pagas. O convite veio de um namorado que conheceu pela internet e que morava no país europeu. Sem pensar muito, Viviane aceitou que o rapaz acertasse a documentação para a viagem e comprasse a passagem. Chegando na Espanha, a moça percebeu que a realidade era outra. Viviane havia sido aliciada para trabalhar como prostituta no exterior. Ao desembarcar no país, um carro a esperava e uma pessoa a convenceu a entregar passaporte e documentação. Os aliciadores também apresentaram um documento que mostrava que, ao por os pés na Espanha, a moça havia acumulado uma dívida de cerca de R$ 25 mil, referentes à passagem aérea, transporte, documentação, moradia e comida. Viviane, então, passou a ser trancada dentro de um prostíbulo espanhol. Sem ver a luz do dia, sem falar o idioma local e obrigada a manter um número determinado de relações sexuais diárias para pagar a tal dívida, a brasileira vivia em uma espécie de escravidão. Mal sabia que a dívida nunca diminuiria, ao contrário, só aumentaria. Um ano depois, com ajuda de um cliente, ela conseguiu escapar e voltar ao Brasil. Aqui, ela foi recepcionada pela organização não-governamental (ONG) Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Asbrad), de Guarulhos (SP), especializada em direitos humanos. O caso é um entre as centenas que coleciona a diretora da ONG, Dalila Figueiredo. “É um exemplo típico de como as mulheres são aliciadas. Elas acreditam mesmo que alguém cederia passagem e documentação de graça. Ninguém dá nada gratuitamente. Outras mulheres já vão sabendo que vão se prostituir, mas acreditam que com elas será diferente. Não será. Elas serão ameaçadas, exploradas e vendidas como mercadoria”, explica Dalila. Processo rápido Infelizmente, o Brasil está entre os países em que mais mulheres são aliciadas para exploração sexual no exterior. Segundo a Polícia Federal, entre 2007 e 2008, mais de 200 brasileiras foram vítimas de tráfico para fins sexuais. Boa parte delas é de Goiás, mas há inúmeros casos em todo Norte e Nordeste do País, principalmente no interior dos estados. “Temos vários fatores que colaboram para o crime. Primeiro, as aliciadas vêm de cidades do interior, com nível cultural baixo. O biótipo da brasileira agrada os europeus e, além disso, Goiás serve de passagem para mulheres que vêm de outros lugares, como o Maranhão. E o passaporte aqui sai rápido”, diz o delegado da Polícia Federal de Goiás, Luciano Dornelas. São casos como o de uma quadrilha deflagrada na Europa há 2 meses. Um grupo de albaneses foi preso porque explorava brasileiras em cidades próximas à Barcelona, na Espanha. Uma fonte policial contou o caso à agência “BBC”: “Elas eram obrigadas a exercer a prostituição sob ameaça, surras e vigilância absoluta. A cada 3 ou 4 meses algumas eram vendidas a outros cafetões.” Na ocasião, 28 brasileiras foram libertadas e voltaram ao País. “A Europa é o continente que mais recebe brasileiras. Nos Estados Unidos é mais difícil por causa do visto”, diz Felipe Seixas, delegado da Polícia Federal de Brasília, que por 2 anos foi chefe da área que cuida do tráfico de seres humanos. *Nome fictício

Realidade : Maus-tratos a bichos


Dois casos de crueldade com cães chamaram atenção nesta semana. Na Inglaterra, um homem é procurado pela polícia depois de ter sido flagrado jogando os cães de estimação ao mar para que “se divertissem”. Uma testemunha chamou a polícia ao ver o dono, que estava em um penhasco, jogar os bichos na água. No Brasil, um casal em Cascavel, no Paraná, foi condenado pela Justiça a pagar R$ 965 por causa do abandono do próprio cão, chamado Urso. A família se mudou da casa onde morava e deixou o cachorro para trás. Em dezembro, uma mulher denunciou à Associação Cidadã de Proteção aos Animais (Acipa) que o cachorro permaneceu por 2 meses em um terreno e definhou por falta de cuidados, mesmo que ela tentasse lhe dar água e comida. Urso morreu. A família foi condenada por maus tratos a animais domésticos, com base na Lei 9.605/98, que trata dos crimes ambientais. Parte do dinheiro vai para o Estado e parte para a Acipa. Não é preciso esperar o caso se tornar público para agir. Qualquer pessoa pode denunciar maus-tratos a animais no Ministério Público da sua região.

É NOTÍCIA : Ronaldo e cerveja: na mira da Justiça


O procurador Fernando Lacerda Dias, do Ministério Público Federal de São José dos Campos (SP), não gostou de ver o atacante Ronaldo, do Corinthians, posando com um copo de cerveja na mão em propaganda na tevê e entrou na Justiça. Ele quer que a cervejaria Ambev e a agência de publicidade África sejam condenadas a pagar indenização por danos morais coletivos devido à peça publicitária. A indústria teria violado o Código do Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) ao associar o sucesso do jogador ao consumo de bebida alcoólica. Segundo o Movimento Propaganda Sem Bebida, ligado à Universidade Federal de São Paulo e ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo, 10% das doenças e mortes no Brasil estão relacionadas ao consumo de álcool. Um triste fenômeno.

sábado, 23 de maio de 2009

Doutor em jovens


Chega uma fase na vida em que é inevitável: não se é mais criança, mas ainda não se é adulto. A adolescência é uma fase de intenso desenvolvimento. E, em muitos casos, nem a família nem o próprio adolescente sabem lidar com tantas mudanças que se manifestam de diversas formas, inclusive afetando a saúde. Pouca gente sabe, mas existe uma área da medicina específica para o atendimento de adolescentes: a hebiatria.
Não há doenças especificamente ligadas à adolescência, mas alguns males se manisfestam com maior frequência nessa fase, como bulimia ou anorexia, que têm a ver com a não aceitação do próprio corpo, e problemas na coluna, relacionados a erros de postura provocados pelo excesso de peso das mochilas ou pelas muitas horas em frente ao computador. “Qualquer pediatra pode atender adolescentes, mas, muitas vezes, quando o jovem chega aos 12 ou 13 anos pede aos pais para não ir mais a um médico que só atende crianças”, explica Paulo César Pinho Ribeiro, presidente do departamento de adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Como o corpo do adolescente ainda está em formação, é preciso ter cuidado especial com a escolha dos medicamentos, como explica Talita Poli Biazon, hebiatra do Hospital Santa Catarina, de São Paulo. “Não podemos dar medicamentos indicados para adultos e, ao mesmo tempo, não podemos mais tratar o adolescente como criança”, esclarece. Ribeiro afirma que apenas 30% das queixas feitas em consultório por adolescentes são físicas, as outras 70% são de base psicossocial, como conflitos com a família, dificuldades na escola, problemas com a autoimagem. “O hebiatra está alerta para os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos adolescentes”, diz.
Maurício de Souza Lima, do departamento de hebiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, concorda e afirma que, em muitos casos, nem é preciso medicar. “Um adolescente de 14 anos que ainda não entrou na puberdade e tem cara de 11 sofre porque não é chamado pelos amigos para participar de alguns eventos. Então, ele chega ao consultório querendo remédio, mas uma boa explicação sobre o ritmo do crescimento dele resolve o problema”, conclui.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Se Liga Nessa

Krak galeRa, shOW de Bola esSE Site QUe eu DEscobri SoBRE TEstes...

http://www.interney.net/testes/

é seNSacIONAl....

enTREm e fAÇam um TESTe queVOCês VÃO gostar!!!!

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Influenza A (H1N1)

A influenza A subtipo H1N1, chamada anteriormente de gripe suína ou gripe porcina, gripe mexicana, gripe norte-americana, influenza norte-americana ou nova gripe, é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do Influenzavirus A H1N1.
Teve início no México em abril de 2009 e começou a espalhar-se pelo mundo gradativamente. O vírus original da gripe suína foi isolado pela primeira vez em 1930 em um porco.



Sintomas

Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.


Surto de 2009

Até às 12 horas GMT de 11 de maio de 2009 foram reportados 4905 casos confirmados de infecção em 31 países, dos quais 1626 foram registados no México, com 48 mortes, 2733 nos Estados Unidos com 3 casos fatais, no Canadá foram registrados 284 casos da doença com 1 caso fatal e na Costa Rica foram registados 8 casos da doença, sendo registrado 1 caso fatal.
Outros países que apresentam casos de contaminação: Espanha (95); Reino Unido (55); Panamá (15); França (13); Alemanha (11); Itália (9); Brasil (8); Israel (7); Nova Zelândia (7); El Salvador (4); Coreia do Sul (3); Países Baixos (3); Guatemala (3); Japão (3); Colômbia (3); Noruega (2); Suécia (1); Áustria (1); Dinamarca (1); Hong Kong (1); Irlanda (1); Polónia (1); Portugal (1); Argentina (1); Suíça (1); China continental (1) e Austrália (1).
Em sua escala de risco de pandemia, criada em 2005, na qual o nível máximo é 6, a Organização Mundial da Saúde aumentou o nível de alerta, em relação à influenza A (H1N1), de 4 para 5[12], sendo este o maior nível já registrado, desde a criação da escala.